Catedral de Canterbury

Canterbury Cathedral

A Catedral de Canterbury fica na cidade homônima, a 100 km de Londres, no Condado de Kent, na Inglaterra. A Catedral foi fundada em 597 D.C por Agostinho de Canterbury, um missionário enviado pelo papa Gregório I para converter os anglo-saxões ao cristianismo. É o maior templo da religião anglicana no mundo e lar (a cidade) do Arcebispo de Canterbury, celebrante dos casamentos reais e líder espiritual da Igreja Anglicana. É ele quem realiza as mais importantes cerimônias religiosas da Gran Bretanha, inclusive a Coroação de reis e rainhas.

A catedral tem estilo gótico e é simplesmente deslumbrante, por dentro e por fora. É impressionante, cheia de vitrais e esculturas, além de vários túmulos de personalidades britânicas. É praticamente um museu e Patrimônio da Humanidade.

A igreja virou centro de peregrinação depois de um acontecimento marcante. Por causa da disputa de poder entre a Igreja e o rei Henry II, o arcebispo Thomas Becket acabou sendo assassinado, dentro da própria igreja, em 1170. Depois de sua morte começaram a circular rumores de que milagres estavam acontecendo na igreja e, desde então, é um dos centros de peregrinação mais importantes do mundo. O local onde Becket foi assassinado é marcado por uma vela, sempre acesa, dentro da igreja.

Um dos lugares mais interessantes da Catedral fica na parte mais antiga. É mais escuro e tem um pequeno altar onde os peregrinos (e turistas) podem escrever um pedido que será lido na missa de domingo. Pena que fotos são proibidas nesse local.

Eu conheci Canterbury no mesmo dia que fui ao Leeds Castle. Fica bem perto. Além da Catedral a cidade tem um centrinho fofo, onde comi o melhor fish’n’chips até hoje (sorry, Jamie Oliver). Sabe daqueles de rua, escorrendo óleo, que à primeira vista dá até um nojinho? Simplesmente delicioso!

Além da Catedral, a cidade tem como pontos turísticos as ruínas da Abadia de Santo Agostinho e de um castelo normando, mas infelizmente não deu tempo de visitar. Um bom motivo pra voltar.

Como minhas fotos não ficaram muito boas, eu peguei a maioria da Wikipedia.

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Aqui é onde fica o coral da igreja, composto por crianças, mulheres e homens

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Essa vela marca o local exato onde o Arcebispo Thomas Becket foi morto e está sempre acesa
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Vista da Catedral a partir o centrinho histórico. Fofo, não?
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Essa loja é torta assim mesmo. Você não bebeu demais.

A Bela e a Fera

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Quando vi o filme da Disney em 1991, eu já não era mais uma garotinha que acreditava em contos de fadas. Mesmo assim fiquei encantada com o desenho. Agora, com a versão live action, não foi diferente. O filme é simplesmente um encanto!

Belle (Emma Watson, ótima no filme) é moradora de um pequeno vilarejo no interior da França. Ela é considerada esquisita pelos locais por gostar de livros, ensinar crianças a ler, e inventar coisas “inúteis” (como uma máquina de lavar), mas principalmente por não querer se casar com o melhor partido da aldeia, o egocêntrico e vaidoso Gaston (Luke Evans).

Quando o pai de Belle é capturado e preso pela Fera, Belle não pensa duas vezes. Ela não abaixa a cabeça, toma o lugar do pai e é mantida prisioneira no castelo do monstro. O castelo é um lugar diferente. É sempre inverno lá e é cheio de objetos falantes, como um candelabro, um relógio e um bule de chá, entre outras coisas.

O que Belle não sabe é que os objetos falantes não são objetos, e sim pessoas, e que a Fera não é um monstro, mas um príncipe (Dan Stevens, de Downton Abbey), transformado por uma bruxa por causa de sua arrogância. Aos poucos ela vai percebendo que por trás daquela aparência horrenda existe um ser que, aos poucos, vai deixando de ser arrogante para se tornar um ser adorável.

Com uma princesa nada convencional e música, drama, comédia e romance na medida certa, A Bela e a Fera tem tudo para encantar todas as gerações.

Belgravia

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O que primeiro me chamou atenção em Belgravia, foi o livro ter sido escrito por Julian Fellowes, criador de Downton Abbey, uma de minhas séries preferidas.

Depois foi a sinopse em si. Ambientada nos anos 1840, quando os altos escalões da sociedade londrina começam a conviver com a classe industrial emergente, a saga de Belgravia tem início na véspera da Batalha de Waterloo, em junho de 1815, no lendário baile oferecido em Bruxelas pela duquesa de Richmond em homenagem ao duque de Wellington.

Pouco antes de uma da manhã, os convidados são surpreendidos pela notícia de que Napoleão invadiu o país. O duque de Wellington precisa partir imediatamente com suas tropas. Muitos morrerão no campo de batalha ainda vestidos com os uniformes de gala.

Um acontecimento ocorrido pouco antes do baile trará consequências a duas famílias 25 anos depois. Os Trenchard, família que que ficou rica por causa do comércio mas ainda não ascendeu socialmente, e os Bellasis, uma das famílias mais proeminentes e tradicionais da Inglaterra.

Segredos, intrigas, adultérios e amores (quase) impossíveis compõem esse livro delicioso. Apesar de ter sido escrito por um homem, o destaque do livro são as mulheres, muitas a frente do seu tempo. E são elas que resolvem todas as questões abordadas em Belgravia.

Fellowes optou por lançar a história inicialmente em e-books, em 11 capítulos semanais, recriando assim os folhetins dos antigos escritores que eram lançados em jornais. Posteriormente a Editora Intríseca lançou o livro.

E agora estou torcendo para que algum produtor, quem sabe o próprio autor, crie um filme ou série a partir do livro.

 

La La Land

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La La Land, estrelado por Emma Stone e Ryan Gosling, e dirigido por Damien Chazelle, é um retrato contemporâneo dos grandes clássicos musicais da era de ouro do cinema.

A história, embora simples, é cativante. Mia (Emma Stone) é uma barista aspirante a atriz, enquanto Sebastian (Ryan Gosling) é um pianista que sonha ter seu próprio clube de jazz. Entre encontros e desencontros os dois acabam se apaixonando. No entanto eles percebem que nem todo sonho está fadado a ser real.

Emma e Ryan fazem pela terceira vez um casal romântico em filmes. Os dois têm uma química incrível juntos. As canções são lindas e os atores estão ótimos, principalmente a Emma Stone, que está encantadora no papel. Eles também não fazem feio nas cenas de dança, inclusive num sapateado homenageando os icônicos Ginger e Fred.

Com referências a vários filmes, como Cantando na Chuva, Moulin Rouge e Casablanca, La La Land inicia com uma sequência musical espetacular e termina com um solo de piano tocado pelo próprio Ryan Gosling, que ensaiou durante meses as músicas do filme.

Indicado a 14 Oscars, La La Land é um filme imperdível. Dá vontade de sair cantando do cinema. “City of Stars, are you shine just for me?”

Sherlock

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Provavelmente todo mundo já ouviu falar no detetive mais famoso do mundo, o lendário Sherlock Holmes que, com seu fiel amigo Dr. John Watson, ajuda a Scoland Yard a desvendar os casos mais misteriosos da capital inglesa.

Pensando nisso, os produtores Steven Moffat e Mark Gatiss resolveram pegar emprestada a criação de Sir Arthur Conan Doyle e ambienta-la nos dias atuais. Assim surgiu Sherlock, uma série policial, com pitadas de drama, comédia e até romance, e que alavancou as carreiras de Benedict Cumberbatch (Sherlock) e Martin Freeman (Watson) ao estrelato.

As personalidades dos personagens da série são bem parecidas com as dos livros, apenas são atualizadas para os dias de hoje. Nos livros, Sherlock Holmes está sempre fumando seu cachimbo, enquanto na série ele usa adesivos de nicotina para tentar combater o vício. Todos os personagens fazem uso do celular e do táxi. E também passeiam por Londres, fazendo da cidade uma bela coadjuvante.

Os episódios são longos, com duração de uma hora e meia cada, e cada um deles é baseado em uma história de Sherlock Holmes, como por exemplo, Um Estudo em Rosa, que foi baseado no conto Um Estudo em Vermelho; ou Um Escândalo em Belgrávia, baseado em Um Escândalo na Boêmia. Apesar da longa duração dos episódios a série não é cansativa. Ao contrário, você fica querendo sempre um pouco mais.

Além disso todos os personagens de Sir Arthur estão lá: Lestrade, Mycroft, Mrs Hudson, Irene Adler e um dos vilões mais interessantes de todos os tempos: Moriarty. Uma das minhas personagens preferidas é Molly Hooper, que não existe nos livros e inicialmente apareceria apenas no primeiro episódio da série, mas Moffat e Gatiss ficaram tão impressionados com a atriz Louise Brealey que não resistiram em trazer a personagem de volta em quase todos os episódios, tornando-a indispensável à história.

As temporadas são curtas (apenas 3 episódios por temporada) e os hiatos são longos, para infelicidade geral dos fãs de Sherlock. Mas sempre vale à pena a espera. As três primeiras temporadas e o episódio especial de Natal já estão na Netflix. A quarta e possivelmente última temporada estreou no dia 01/01/17 no Reino Unido.

Leeds Castle

Nossa, dois meses sem postar nada!

Bom, estou de volta resolvi fazer um post sobre um dos passeios mais legais que fiz quando estava fazendo intercâmbio em Cambridge: o Leeds Castle, ou Castelo de Leeds.

Ao contrário do que muita gente pensa, o Leeds Castle não fica na cidade de Leeds, que está situada no condado de West Yorkshire, mas sim no condado de Kent.

O castelo foi construído em 1119 e se tornou um palácio real para o rei Edward I e sua rainha, Eleanor de Castela. Em 1519 Henry VIII reformou o castelo para sua primeira esposa, Catarina de Aragon.

O castelo é lindo e cercado por um espaço verde belíssimo de mais de 2000 m². Nos jardins estão o labirinto e gruta, a falcoaria e vários pássaros como cisnes, gansos e pavões. Aliás, a primeira (e única) vez que vi um pavão voar foi no Leeds Castle.

Por dentro ele tem masmorras, uma biblioteca belíssima e ambientes super bem conservados. A sala de jantar parece um restaurante. Enorme! E tem uma coleção de sapatos bem interessante que pertenceu à última dona do castelo.

Uma das coisas que achei mais legal no castelo, é que ele foi habitado até os anos 1970, quando a última dona, Lady Baillie, deixou o castelo para a Leeds Castle Foundation, uma entidade privada que preserva a construção e arredores para o benefício do público.

Estava muito frio no dia que visitei o castelo (teve até fog), mas o lugar é delicioso para fazer um belo piquenique. Se você for por lá no verão não deixe de fazer.

Esse foi o primeiro castelo que visitei na vida e o mais bonito até agora. Quando você for na Inglaterra, inclua o Leeds Castle no seu roteiro. Garanto que você não irá se arrepender.

Você pode comprar os ingressos diretamente no site do castelo aqui.

Abaixo algumas fotos.

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O castelo, ou parte dele
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Outra parte do castelo
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Cores do outono
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Não vi fog em Londres, mas vi no Leeds Castle. Esse copo na minha mão é chocolate quente. Pense num frio!

LSI – Languages Studies International

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Há algumas semanas escrevi um post sobre minha temporada em Cambridge (você pode ler aqui), onde fui não só passar férias, mas aperfeiçoar meu inglês.

Eu tinha me formado numa escola de inglês e lia bem, entendia, mas tinha a língua travada. Pesquisei várias escolas na internet e me identifiquei com a LSI. Pensei em ficar em Londres inicialmente, mas decidi por Cambridge por causa do custo, um pouco menor que na capital britânica. E conversei com minha tia, que é professora de inglês, que disse que um aluno tinha estudado na LSI Cambridge e adorado. Então juntei a fome com a vontade de comer e lá fui eu.

LSI é uma escola de línguas que existe desde 1965 e tem filiais em vários países. Tem escolas na Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Malta, França, Suíça, Espanha, México, Costa Rica, Panamá e Itália. Além do inglês você também pode estudar francês, alemão, espanhol e italiano.

Escolhi o curso Geral 20, porque ficaria com as tardes livres para passear pela cidade. Mas tem vários outros cursos, como intensivos, para jovens, acadêmicos, entre outros.

Além das aulas de inglês a escola oferece passeios, como teatro e futebol em Londres, visitas a cidades e castelos nos arredores de Cambridge, e até a lugares mais longe, como a Escócia.

Você também pode escolher o tipo de hospedagem. Tanto pode ficar num hotel a sua escolha, como em apartamentos para estudantes ou casa de família. Fiquei na casa de uma senhora mega fofa, que cozinhava divinamente (meu plano foi meia-pensão, mas tem só com café da manhã também) e, como ela hospedava sempre dois estudantes, conheci meu melhor amigo internacional na casa dela. 🙂

Tanto os professores como os funcionários da LSI são super atenciosos. No dia que você chega, faz um teste de nivelamento e logo depois já vai para a primeira aula. Como estudei no Yázigi, minha pronúncia era meio americana. Na minha primeira aula a professora mandou eu ler um texto e quando li ‘little’ com a pronúncia americana ela me corrigiu na hora. Agora só falo little, water, daugther, com pronúncia britânica que, in my opinion, é muito mais bonita que a americana. 😉

Então é isso. Se você está pensando em fazer um curso de línguas fora do Brasil eu super recomendo a LSI. Com um mês lá, destravei completamente a língua.

Village Barra Hotel

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Imagina acordar e se deparar com essa vista? Nada mal, não? Era isso que eu via quando abria a porta do meu quarto, que dava para a varanda, no Village Barra Hotel, em Barra de São Miguel, Alagoas.

O hotel é pé na areia, uma delícia! Bem estruturado, com ótimo atendimento e você não precisa sair do hotel, se não quiser. Tem restaurante, piscina, brinquedoteca e baby copa, que fica aberta 24 h. Ótimo para famílias com crianças pequenas.

Apesar do bom café-da-manhã, o restaurante não tem muita variedade nos quesitos almoço e jantar. E não é nenhum 5 estrelas. Tem ótimos pratos e outros que deixam a desejar. Em compensação o preço é honesto e os pratos são bem servidos. Dá pra dividir numa boa.

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Piscina com bar ao lado

Tem piscina de adulto e infantil e um bar na área, onde você pode pedir drinks e petiscos. E é só andar dez metros que você está na praia e pode ser servido lá mesmo.

A área da praia parece uma piscina, com uma barreira de coral separando-a do mar aberto. O hotel oferece passeios de barco, caiaque e banana-boat, pra quem gosta de se jogar no mar. Só tenha cuidado com os ouriços. Tem muitos por ali.

A Brinquedoteca tem cinema, pula-pula e outros brinquedos. Crianças a partir de 5 anos podem ficar por lá sem a supervisão dos pais.

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Eu almoçava aqui todos os dias
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Sala de leitura. 🙂
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Não dá pra cansar dessa vista

Se você não quiser nem precisa sair do hotel. É uma delícia ficar lá só curtindo o ócio. Barra de São Miguel é bem pequena, tem poucos restaurantes, mas tem aquele mar lindo à sua frente. Caso você goste de agito, Maceió é pertinho, a 40 km do hotel.

Um conselho: fique nos quartos com vista para o mar. Eu não sei como são, mas duas amigas disseram que os apartamentos standard, que dão vista para a rua, são pequenos, com ar condicionados barulhentos, colchões e travesseiros ruins e banheiros piores ainda. Vale à pena investir um pouco mais e ficar num apartamento confortável e com essa vista incrível.

No mais, divirta-se!

A Fazenda

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Daniel acreditava que os pais aposentados levavam uma vida tranquila numa fazenda isolada na Suécia. Mas seu mundo vira de pernas para o ar ao receber um telefonema. “Sua mãe… ela não está bem”, diz seu pai. “Ela anda imaginando coisas. Coisas terríveis. Ela teve um colapso psicótico e foi internada num hospital”.Antes que Daniel consiga embarcar no avião para a Suécia, recebe outro telefonema, agora de sua mãe: “Tudo que esse homem falou para você é mentira. Eu não sou louca. Não preciso de um médico. Preciso da polícia… Me encontre no aeroporto de Heathrow”.Dividido entre duas versões da mesma história, e indeciso sobre em quem acreditar, Daniel se torna ao mesmo tempo juiz e júri do relato desesperado da mãe, que traz à tona segredos do passado, mentiras e a possível conspiração para encobrir um crime que envolve o próprio pai.

Essa é a premissa de A Fazenda, de Tom Rob Smith, um livro que explora o suspense psicológico. Além do mais, Daniel também guarda um segredo. Ele quer contar aos pais, mas ainda não encontrou coragem. O início do livro é meio maçante, mas aos poucos o leitor vai se envolvendo e fica com as mesmas dúvidas de Daniel. Afinal, quem está falando a verdade? Em quem Daniel deve acreditar?

Eu achei o livro bastante envolvente, apesar do início meio chato. Mas bastaram umas 30 páginas para eu não querer largá-lo. O suspense vai crescendo com o decorrer do livro até chegar ao final surpreendente. Aproveite o feriado e boa leitura!

 

Ferreiro Café

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O Ferreiro Café do Shopping Jardins é uma ótima opção para um fim de semana. Tem ótimas caipiroskas, uma empada de queijo que é de comer rezando e a famosa coxinha de caranguejo, simplesmente deliciosa. Além disso, a torta búlgara é a melhor da cidade. Se você preferir uma opção mais light, vá de tomate recheado. Bom demais! Tudo isso num ambiente agradável e com garçons atenciosos.

O endereço é Shopping Jardins, Av. Ministro Geraldo Barreto Sobral, 215, no Jardins.