O Bebê de Bridget Jones

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Está a fim de assistir a uma comédia romântica deliciosa? Então veja O Bebê de Bridget Jones, em cartaz nos cinemas.

O filme é o terceiro da franquia iniciada com O Diário de Bridget Jones e seguida por O Diário de Bridget Jones – No Limite da Razão.

No primeiro filme conhecemos Bridget (Renée Zellwegger), uma mulher de 30 e poucos anos, um pouco acima do peso considerado ideal, atrapalhada e com uma incontinência verborrágica sem igual. Ela trabalha numa editora e está procurando um amor pra chamar de seu, ficando dividida entre o charmoso cafajeste Daniel Cleaver (Hugh Grant) e o não menos charmoso bom moço Mark Darcy (Colin Firth).

No segundo filme Bridget está namorando Mark Darcy (invejinha aqui) e entre idas e vindas com ele, acaba parando numa prisão na Tailândia.

Em O Bebê de Bridget Jones, nossa amiga (ah, eu adoraria ser amiga dela) está na casa dos 40, continua falando muito antes de pensar, trabalha como produtora num programa de sucesso e atingiu seu peso ideal. Mas o namoro com Mark Darcy chegou ao fim, muito porque ele sempre colocou o trabalho acima do relacionamento.

Solteira novamente, com seus melhores amigos casados e com filhos, Bridget resolve comemorar seu 43º aniversário indo a um festival de música com a nova amiga Miranda. Lá ela conhece por acaso o bonitão McDreamy, ou melhor, Jack Qwant (Patrick Dempsey) e quase por acaso, acaba dormindo com ele. Poucos dias depois ela e Mark se encontram no batizado do afilhado em comum e terminam a noite juntos. Algumas semanas depois ela descobre que está grávida e fica em dúvida sobre a paternidade do bebê. E agora? Situações engraçadíssimas aguardam o trio.

O filme foi dirigido por Sharon Maguire, que também dirigiu o primeiro, e ao contrário dos outros, não é baseado nos livros. O que achei ótimo, pois odiei a sinopse do terceiro livro.

O cantor Ed Sheeran faz uma participação super engraçada.

E aí? Quer saber quem é o pai do bebê de Bridget Jones? Então corre pra assistir ao filme. Num cinema perto de você.

Airbnb

Você sabe o que é Airbnb? É um serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações. Descobri ano passado e virei fã.

E como faz? É muito fácil! Você entra no site (www.airbnb.com.br), se cadastra e depois é só escolher o apartamento, casa, estúdio ou flat que você quer. O serviço existe em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil.

Você faz o pagamento com cartão de crédito, podendo dividir em até 3 vezes. E no Brasil já pode pagar via boleto bancário.

As descrições das acomodações geralmente são bem precisas, mas é bom você ler os comentários de quem já usou aquele espaço. Vai que fica alguma coisa de fora. Esse ano eu fui a Madri e fiquei num apartamento que tinha “elevador no prédio” na descrição. Só que o apartamento era uma cobertura que ficava no quarto andar e o elevador só ia até o terceiro. Eu sempre leio os comentários pra não ter nenhuma surpresa e nunca me arrependi.

É bom verificar a localização, se fica longe de pontos turísticos e se tem transporte fácil pra ir de um ponto ao outro. Outra coisa que verifico é o número de banheiros. Imagina uma viagem com sete pessoas num apartamento e apenas um banheiro. Ia ficar difícil. Com o Airbnb você também tem contato direto com os donos do apartamento e eles lhe dão dicas de restaurantes, bares, lugares legais pra ir; além de mapas e de fazerem uma reserva pra você, se necessário. E em alguns casos você ainda ganha um mimo, como uma garrafa de vinho, frutas ou chocolate.

Sem falar que fica bem mais barato que hotel. Eu paguei 850 reais por seis noites em Madri, num apartamento super bem localizado e fofo. Bom, né? E tem pra todos os gostos e bolsos. Dos mais baratinhos aos apartamentos de luxo ou até mansões, caso você tenha bala na agulha. Além do mais eu adoro me sentir uma nativa quando viajo.

Então está aí a dica. Boa viagem e divirta-se!

 

Miss Fisher’s Murder Mysteries

cult-corner-miss-fishers-murder-mysteriesA essa altura muita gente já deve ter ouvido falar da série australiana Miss Fisher’s Murder Mysteries. Ela estreou na Austrália em fevereiro de 2012 e logo depois ganhou o mundo.

Phryne Fisher é uma mulher aristocrática e glamourosa que, depois de anos na Inglaterra, volta para Melbourne para evitar que o assassino de sua irmã (sequestrada e assassinada ainda criança) seja solto da cadeia. Depois de ajudar o detetive Jack Robinson (contra a vontade dele) a desvendar um crime, ela resolve trabalhar como detetive particular.

Miss Fisher é uma mulher sofisticada e bem à frente do seu tempo. A série é ambientada nos anos 1920 e Phryne faz tudo que não era conveniente na época. Dirige carros, pilota aviões, veste calças compridas e, apesar de solteira, tem uma vida sexual bem agitada.

Aliás, a série toca em pontos bem polêmicos ainda hoje. Más condições de trabalho, aborto clandestino, refugiados, são alguns dos temas que apareceram no decorrer da série.

Os coadjuvantes também são bem interessantes e, como se não bastasse, o figurino é maravilhoso. Apesar da série passar em 1928 eu vestiria fácil qualquer roupa da Miss Fisher.

Um dos maiores atrativos é a atriz principal. Ainda hoje é comum escalarem atrizes mais jovens para o papel principal de uma série ou filme. Essie Davis está na faixa dos 40 anos e é uma atriz bastante requisitada na Austrália. Ela dá vida e alma ao papel.

Além do empoderamento feminino a série é muito divertida. As três temporadas estão disponíveis na Netflix. Corre lá!

O Segredo dos Seus Olhos

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“Como se faz para viver uma vida vazia? Como se faz pra viver uma vida cheia de nada?”. É o que Benjamin (Ricardo Darín) um oficial de justiça aposentado, pergunta a Irene (Soledade Villamil), sua superiora e grande paixão de sua vida. Paixão essa correspondida, mas por ela estar comprometida e pela imensa insegurança dele, nunca é concretizada.

Com tempo livre depois da aposentadoria, Benjamin decide escrever um livro baseado em um crime nunca solucionado ocorrido duas décadas antes. Uma jovem de 23 anos é violentamente estuprada e morta. Benjamin, a princípio relutante sobre esse crime por não ser do seu departamento, tenta resolver o caso, depois de falar com o marido da vítima.

A letra ‘A’, permanentemente quebrada na máquina de escrever de Benjamin, e a porta sempre aberta do escritório de Irene, são essenciais na trama. Assim como as paixões e os segredos que os olhares escondem.

Dirigido brilhantemente por Juan José Campanella e mesclando passado e presente, interpretações impecáveis e uma bela fotografia, O Segredo dos Seus Olhos é um belíssimo drama romântico disfarçado de filme policial.

The Churchill Arms

Os pubs, abreviação de public house, viraram uma instituição no Reino Unido há séculos. Nada mais são do que lugares licenciados para servir bebida alcoólica. Existem mais de 50 mil em toda Inglaterra e tem de todo tipo: antigos, novos, tradicionais, gastro-pubs, enfim, pra todos os gostos.

The Churchill Arms foi fundado aproximadamente em 1750 e é considerado o pub mais bonito de Londres. Por fora ele é completamente florido e fica lindo na primavera. Por dentro também é bem legal, cheio de plantas e memorabilia de Winston Churchill. Inclusive ele recebeu esse nome depois da II Guerra porque os avós do ex Primeiro Ministro eram frequentadores assíduos do pub nos anos 1800.

O pub também foi o pioneiro em servir comida tailandesa em Londres. Deliciosa, diga-se de passagem, apesar de bem apimentada. No menu, ao lado dos pratos, tem umas borboletas desenhadas que indicam o nível de pimenta. Vai de uma a três borboletas.

Então, quando você for a Londres não deixe de conhecer esse pub e aproveite pra tomar uma pint com um incrível prato tailandês. Só tome cuidado com a pimenta. Eu comi um camarão delicioso, mas estava tão apimentado que meus olhos encheram de lágrimas na primeira garfada.

O endereço é 119 Kensington Church Street, London, W8 7LN. Pertinho de Notting Hill, um dos bairros mais fofos da cidade.

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Pense num bichinho apimentado.

 

Man Up

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Você sabe o que significa Man Up? É uma expressão inglesa (ou americana, sei lá) que quer dizer crescer, amadurecer. Todo mundo tem que fazer isso um dia, não?

Nancy (Lake Bell, de Simplesmente Complicado) é uma mulher solteira de 34 anos que não tem sorte com namorados. Jack (Simon Pegg, da nova franquia Star Trek) é um recém divorciado de 40 anos que tem um encontro às escuras com Jessica, uma moça de 24 anos que acredita cegamente em livros de auto-ajuda.

Por uma ironia do destino Jack confunde Nancy com Jessica e ela resolve tirar proveito da situação. Vai que dá certo! Mas claro que sempre tem alguém para atrapalhar. Sean (Rory Kinnear, de Penny Dreadful), um antigo colega de escola de Nancy, acaba revelando que ela não é Jessica.

Ótimas atuações, situações hilárias e o delicioso sotaque britânico. Pra assistir comendo pipoca. Ou bolinhas crocantes de chocolate.

Os Bridgertons

Eu já tinha ouvido falar na escritora Julia Quinn, mas não tinha lido nada dela até recentemente. Resolvi começar pela série sobre os Bridgertons. Os livros falam das aventuras e desventuras amorosas de 8 irmãos: Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth. São 8 livros e cada livro corresponde a um irmão.

Eu havia lido uma crítica dizendo que Julia Quinn era uma mistura de Jane Austen e Nora Roberts. Não é bem assim. As histórias se passam na Inglaterra, entre 1813 e 1825, e a autora foi feliz nas caracterizações de época. Os livros são bem escritos e gostosinhos de ler, e, apesar de serem épicos, a autora apimentou as histórias com cenas “calientes”. O problema é que acabam ficando cansativos depois de um tempo. A história não muda. A mãe casamenteira quer ver todos os filhos casados e felizes (e de preferência com alguém com boa posição social) e faz de tudo para conseguir um marido/esposa pra eles. E a maioria casa por causa de uma indiscrição, digamos assim. A mocinha, por exemplo, é vista sendo beijada avidamente por um cavalheiro e TEM que casar com ele. Claro que todos se apaixonam e tal, mas acaba sendo mais do mesmo.

Ainda assim dá pra se divertir com as histórias.Eu li os quatro primeiros livros: O Duque e Eu (Daphne), O Visconde que me Amava (Anthony), Um Perfeito Cavalheiro (Benedict) e Os Segredos de Colin Bridgerton (Colin, meu Bridgerton preferido). Empaquei na história de Eloise, mas vou tentar terminar, mesmo já sabendo o desfecho. Para quem gosta de histórias leves e nada impactantes.

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